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Santos e as estratégias de escolarização primárias no âmbito particular

Santos contou com algumas escolas criadas por pessoas e grupos preocupadas com a formação educacional dos jovens santistas. Infelizmente conseguimos poucas informações sobre elas, tendo em vista que não preservaram sua documentação. Geralmente encontramos apenas a identificação do nome da escola, local de funcionamento e nome do diretor ou de alguns professores. Os dados que conseguimos foram retirados de jornais, memorialistas e de alguns trabalhos sobre a educação na região.
Entre as escolas de iniciativa de particulares podemos encontrar:
O Colégio Alemão foi criado pelo negociante Guilherme Dellius[1], que a dirigiu até 1873, sendo posteriormente dirigida por Max Hat e depois por Emílio Oscar Fischer.
A Escola do Povo foi fundada por Antônio Manuel Fernandes, intendente santista, a escola criada por ele funcionou em 1878 na sua própria residência.O escritor Júlio Ribeiro, autor do romance A Carne, também teve uma escola na cidade. O abolicionista e republicano Antônio da Silva Jardim, que criou a Escola José Bonifácio em 1886.
O crescimento da população na cidade de Santos no período de 1772 a 1913 foi muito grande, chama a atenção o final dos séculos XIX e início do XX, devido a entrada dos imigrantes no país, que mesmo sabendo que milhares se deslocaram para outras cidades, estados e países, uma parte significativa ficou na cidade mudando o cenário urbano, cultural, econômico, social e educacional. Vejamos a tabela 2:
Tabela 2: Crescimento populacional em Santos
Período histórico
Ano do
censo
Número de habitantes por sexo
H.
M.
Escravos dos dois sexos
Total
Tempos coloniais
1772
942
1.139
--
2.081
1814
1.319
1.674
2.135
5.128
1816
1.236
1.591
2.053
4.880
Primeiros anos
da Independência
1822
1.173
1.523
2.085
4.781
1828
1.294
1.504
2.348
5.146
Segundo Império
1854
2.440
2.226
3.189
7.855
1872
4.108
3.477
1.606
9.151
1886
--
--
--
15.505
Período republicano
1890
7.150
5.862
--
13.012
1900
27.688
22.701
--
50.389
1913
49.482
39.485
--
88.967
Fonte: Recenseamentos de 1772 a 1913
Podemos verificar que no segunda metade do período imperial, em 1872 a 1886 a população da cidade quase dobrou. No período de 1890 a 1900 ela cresceu 4 vezes mais. É mais impressionante ainda o crescimento de 1900 a 1913, a população em 13 anos cresceu em torno de 30%. Este crescimento é tanto pelo fato de milhares de imigrantes ter optado por ficar na cidade, mas também por causa da migração interna, atraída pelo comércio do café e pelo porto.
Em Santos, o contingente imigrante, em particular de ibéricos, foi incorporada em serviços estratégicos ao funcionamento básico da economia agroexportadora nos armazéns de café e docas, onde exerceram atividades de doqueiros, estivadores, ensacadores e carroceiros. (MATOS, 2005 p.13)

Esclarecedora é a tese de Eliane Veiga Porta, que se propõe a reconstituir a trajetória da imigração espanhola para Santos entre 1882 e 1920. Nesse período “o Brasil passava por profundas transformações: inseria-se no mundo capitalista com a exportação de café; politicamente entrávamos na República e, socialmente, abolíamos a escravidão”, atraindo os imigrantes com novas oportunidades especialmente na substituição da mão de obra utilizada nas lavouras de café. (2008 p. 10).
A autora demonstra como a partir da década de 1870 Santos inicia sua transformação de uma cidade insalubre para uma cidade “moderna”, voltada para o comércio e polo de atração de quem buscava oportunidades de trabalho no porto, principalmente depois da construção do cais pela Cia. Docas e das intervenções sanitárias e urbanísticas na cidade. Por esse motivo, parte dos imigrantes que desembarcavam no porto santista rumo às lavouras cafeeiras paulista acabava por permanecer na cidade.
Satie Mizubuti em seu artigo “Sobre a mão-de-obra industrial no Brasil e a imigração estrangeira 1890-1930” traça importante retrato da questão imigrante, especialmente informando que a maioria dos operários das indústrias eram imigrantes: “Em 1901, a população operária do Estado de São Paulo foi calculada em 50.000 pessoas, das quais os brasileiros não chegavam a 10%”. Para Santos e Rio de janeiro provinham principalmente portugueses e espanhóis, enquanto os italianos destinavam-se para as lavouras do interior do Estado de São Paulo. (Mizubuti, 2001 p. 3)
Muitos espanhóis imigravam com seus próprios recursos e se estabeleciam em Santos a convite de parentes ou patrícios, já com ocupações definidas. Geralmente exerciam as mesmas ocupações[2] que os portugueses: “que dentro dos domínios do porto trabalhavam como estivadores, carregadores, ensacadores, ou então no comércio de bares, tavernas, restaurantes, pensões, hotéis e ambulantes” (PORTA, 2008 p. 49) A maioria dos espanhóis era originária da Galícia e exerciam a atividade de calceteiros, confeccionando muros e calçamentos em pedras. Outros tiveram muito sucesso e trabalhavam como comissários, representantes comerciais e importadores.
Os imigrantes trabalhavam e viviam em péssimas condições: alto custo de vida, elevação do custo das moradias, baixos salários, longas jornadas de trabalho, insalubridade, elevados índices de acidente de trabalho, etc., eram freqüentes. (MIZUBUTI, 2001 p. 5)
 Devido às péssimas condições de trabalho e vida em diferentes momentos foram organizados protestos e greves por melhores condições de trabalho. Mizubuti apresenta em seu trabalho as diferentes formas de organização operária, como o socialismo, o anarquismo e o trabalhismo. Notadamente sobre o socialismo a autora cita Santos pioneira em organizações desse tipo:
Vários centros socialistas foram criados nessa época, notadamente na cidade de Santos. Esta cidade havia sido núcleo de propaganda republicana e abolicionista, com um razoável contingente de trabalhadores com experiência de algumas greves. Mas, entre os precursores do socialismo, havia muita confusão quanto aos princípios marxistas e acabou prevalecendo o evolucionismo de Spencer, optando claramente por um reformismo, rejeitando a ação revolucionaria. Os socialistas sempre buscaram a conciliação social. Para eles, a organização sindical deveria servir, antes de mais nada, para conter as greves. (2001 p. 8)
Lanna (1996) que realizou pesquisa sobre a cidade de Santos no período de chegada das grandes levas de imigrantes, aponta a forte relação entre a presença de imigrantes e o movimento operário.A autora aponta ainda que estes grupos trouxeram novas ideais sobre liberdade, melhores condições de vida, etc. Eles foram os grandes idealizadores do movimento operário, das greves e reivindicações do início da república.
É esclarecedor nesse sentido o trabalho de Ana Luiza Jesus da Costa que aponta as estratégias de formação e iniciativa dos operários, destacando que a historiografia nem sempre deu a devida importância às iniciativas dos nacionais. Citando uma das obras analisadas, afirma:
A preocupação com o papel ativo do público leitor, bem como a concepção de que também sujeitos analfabetos poderiam ter acesso e fazer uso das notícias e ideias veiculadas pelos jornais e revistas, nem sempre esteve presente na historiografia da imprensa. (...) Sua abordagem faz com que a figura das lideranças operárias, os redatores dos jornais, segundo a autora, imigrantes europeus, em geral, obscureçam a importância do restante da classe naquele contexto (COSTA, 2012 p. 149)
A presença de imigrantes em Santos já era percebida desde mesmo antes do auge do café, como, por exemplo a colônia inglesa da cidade que forma-se desde meados do século XIX por conta da instalação dede os empresas de transporte, iluminação, telégrafo e agências de bancos (como por exemplo, as inglesas The City of Santos Co. e São Paulo Railway responsáveis respectivamente pelos serviços públicos e pela Ferrovia Santos-Jundiaí), as livrarias, como o famoso Bazar Paris[3], as peças de teatro e espetáculos que vieram por Santos, os navios e paquets que paravam com regularidade no porto da cidade, os produtos importados que passaram a ser consumidos, são sinais dos costumes e hábitos dos estrangeiros impactando o cotidiano da cidade e da população.
Contudo, há indícios também do movimento inverso:acultura brasileira também foi assimilada pelos imigrantes. É certo que correntes de pensamento e de ideologias de esquerda se espalharam entre imigrantes e demais operários, mas não podemos desconsiderar que estes mesmos imigrantes foram tocados pelo modo de vida e pelo pensamento dos brasileiros em relação as suas lutas e reivindicações por uma vida melhor.

Para assegurarem melhores condições de trabalho e vida os espanhóis, seguindo o exemplo de outras colônias estrangeiras, reuniram-se em associações, como o Centro Espanhol (1895), a Sociedad Espanola de Repatriación (1902) e a Sociedad Espanola de Socorros Mútus y Instruccíon (1900). Diversas instituições similares foram criadas no período para os trabalhadores santistas, com participação de espanhóis em seus quadros , com destaque para a Associação Comercial de Santos, a Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio[4] e a União Operária. “A presença dos espanhóis não se restringiu o âmbito econômico, mas chegou também às lutas operárias por condições e salários mais dignos, aspecto esse de grande importância” (PORTA p. 80)
O crescimento das atividades portuárias em Santos, notadamente relacionadas ao comércio do cafeeiro, foi uma das motivações para a vinda de pessoas de fora da cidade especialmente imigrantes. As condições de trabalho, contato com ideais e correntes filosóficas de esquerda firmaram uma classe operária consciente e aguerrida na luta por seus direitos. Como foram muitos os movimentos por melhores condições de trabalho, e greves, por isso, a cidade ficou conhecida como a “Barcelona brasileira”. Na tabela 3 a seguir podemos ver os números dos principais grupos de imigrantes que permaneceram em Santos e o grau de instrução destas pessoas.

Tabela 3 - Maiores colônias de imigrantes residentes em Santos em 1913
Indivíduos

Número de indivíduos

Sabem ler e escrever

Percentagem
H.
M.
Total
H.
M.
Total
H.
M.
Total
Portugueses
14.986
8.069
23.055
6.421
1.275
7.696
42,84
15,80
33,38
Espanhóis
4.828
3.515
8.343
2.321
863
3.184
48,07
24,55
38,28
Italianos
2.066
1.488
3.554
1.020
379
1.399
49,37
25,47
39,36
FONTE: RECENSEAMENTO de Santos 1913
Muitas comunidades de imigrantes ao se instalarem no país criaram associações para auxílio e socorro para seus compatriotas, não era incomum, organizarem espaços de bibliotecas, de cursos de alfabetização de adultos e profissionalizantes. Em Santos os três grupos de imigrantes em maior número foram respectivamente os portugueses, espanhóis e italianos. O Censo de 1913 apresenta dados sobre o nível de escolaridade destes grupos:
Para a alta percentagem de analfabetos contribui muito poderosamente a massa proletária da população estrangeira, sobretudo a portuguesa, a espanhola e a italiana. Num estudo que fizemos separadamente dos quadros gerais, após a conclusão dos trabalhos censitários, verificamos que em 100 indivíduos de cada nacionalidade abaixo discriminada, sabiam ler e escrever: (Censo 1913 p. 53)
O grande número de imigrantes e trabalhadores em Santos propiciou a circulação de pessoas e demandas por criação de lugares diferentes para que pudessem conviver, socializar, trocar ideias e etc., tais como:  centros de nacionalidade; escolas de imigrantes;bibliotecas; vilas operárias e jornais operários entre outros, eram locais privilegiados de encontro e de formação.
Com um número grande de imigrantes (44% da população) e com mais de 10486 operários com o setor de serviços mais desenvolvido (ferrovias e porto), embora as atividades industriais (976 operários) sejam secundárias, Santos tornou-se um dos pontos privilegiados do surgimento do movimento operário e das ideologias que o incentivaram. (PEREIRA, 1996 p. 84)
Todas as três principais nacionalidades se organizaram em associações e mantiveram escolas para seus associados. Os portugueses se organizaram em torno do Real Centro Português (1895). Essa instituição, localizada o centro da cidade, manteve um curso primário além de escola de música e teatro.O Centro Espanhol (1895) também tinha uma escola, além da biblioteca e outras atividades beneficentes para seus sócios.A Societá Italiana de Beneficenza (1897) congregava os imigrantes italianos e procurava atender suas necessidades de formação educacional com uma escola mista, que funcionava em sua sede.
Por não ter encontrado informações sobre as instituições educativas criadas pelos portugueses e italianos, destaco aqui a pesquisa realizada por Biccas (2010)[5], que analisou a organização e o funcionamento do Centro Gallego Espanhol, criado na cidade de Santos, no final do século XIX, que priorizou a construção de sua sede própria, um prédio majestoso para o padrão da época. A autora identificou as características do associativismo galego desenvolvido em São Paulo, conforme observou no artigo 1, “reunir lo ameno y lo agradable á benéfico y provectos, á fin de fomentar el espíritu de asociación que une á los sagrados vínculos de la fraternidad y la armonia, ya para instruirse, ya para ajudarse mutuamente”. O estatuto regulamentava o funcionamento das sessões, entre elas estava prevista uma de recreação e instrução. Figurava ainda um capítulo específico para a biblioteca e para os socorros mútuos.
A autora aponta que na “Memória”[6] produzida sobre a Assembléia do Centro Galego Espanhol, realizada em 13 de janeiro de 1901, assinada por D. Juan Estevez Martínez, figurava na pauta de discussão o anúncio sobre a organização de uma escola:
o Reglamento Escolar presentado por la Comisión AL efecto nombrada, y se delibero: realizar um espectáculo cujo producto seria aplicado á la adqusición de utensílios y muebles escolares, y anunciar por médio de la prensa local y La Voz de España, de S. Pablo, la apertura de las matrículas para las aulas inauguradas El 15 de setiembre.

Biccas observou que apesar das discussões sobre a escola ter começado em 1902, só passou a funcionar em 1904, foi fechada no final de 1906.
A autora identificou no regimento interno da Sociedade Centro Español de Santos, datado de 10 de maio de 1921, que o capítulo IV dedicado ao Colégio Social, no artigo 33 foram criado critérios para as matrículas que deveriam ser dirigidas para os sócios, para os filhos dos sócios menores de 15 anos e maiores de 7 anos, facultando aos estrangeiros interessados que fizessem uma solicitação a junta Diretiva. Os alunos deveriam apresentar os documentos de identidade e certificado de vacina. Biccas (2010) assinala que a matrícula era gratuita para o curso primário e para os outros cursos, os alunos deveriam pagar uma taxa de 10$000 no ato da inscrição. Os recursos financeiros advindos das matrículas deveriam ser revertidos para a aquisição de objetos e matérias para a escola, para premiar os alunos classificados pela frequência e bom comportamento. O Centro Espanhol também criou uma biblioteca.
Nas “memórias” de 1905, 1906 e 1907 a autora indica que há referências sobre as atividades educacionais voltadas para adolescentes e adultos, com a instauração de aulas noturnas e um desejo de criar uma escola diurna.As aulas noturnas em Santos vão funcionar por 3 anos, algumas informações aqui coletadas reportam sobre o funcionamento de 1904, 1905 e 1906. No primeiro ano contou com 41 alunos (28 sócios e 13 não sócios), foram oferecidas matrículas para o ensino primário (22 alunos); debujo (18 alunos); castelhano (09 alunos); aritmética (08 alunos); francês (03 alunos); latim e geografia (1 aluno).
Na Memória publicada em 1905, fazendo um balanço da instrução promovida em 1904, foi apontado uma desilusão por parte do professor (D. Juan Bunhal) pela baixa procura e frequencia: “las clases que nos figurábamos a transbordar de sedentos de algo a saber, las temos presenciado casi em absoluto desiertas, sendo el profesor obligado a retirar-se noches consecutivas por el diminuto número de alumnos que concurrian”. Um destaque positivo foi anunciado em relação as aulas de desenho, uma matéria de “adorno y serviendo, lãs mas de las veces, de distracción al espíritu fatigado por extenuante struglle for life, el dibujo há tenido durante todo el curso extraordinária concurrencia, sendo raro el dia, y esto por culpa exclusiva del profesor, que La clase respectiva La dejado de funcionar”. Os responsáveis pela instrução anunciam que vão fazer uma exposição na cidade com os trabalhos dos alunos como uma estratégia para dar visibilidade as aulas, o que de fato vai ocorrer em 1905
            Biccas aponta que nas informações sobre o funcionamento de 1905  matricularam-se 29 pessoas no curso de debujo (18 alunos); aritmética e castelhano (15 alunos); primário (4 alunos); francês (3 alunos) e latim (1 aluno).
            Apesar de o balanço ser ainda bastante desfavorável a pouco procura e freqüência dos cursos oferecidos, figura na Memória de 1907 uma proposta aprovada na Assembléia dos sócios realizada no final de 1906, indicando a ampliação da secção de instrução para os filhos dos sócios e não sócios, inaugurando aulas diurnas e melhorar a escola noturna.
            Em 1906, o último ano de funcionamento das aulas noturnas, estavam matriculados 53 alunos, distribuídos nos seguintes cursos: debujo (37 alunos); aritmética (31); português e castelhano (13 alunos em cada); primário (7 alunos) e latim (1 aluno).
A autora encontrou somente na Memória de 1907, a idade dos alunos, de 09 aos 34 anos, sendo que 32% na faixa etária de (9 aos 15 anos); 24% na faixa etária de (16 aos 20 anos); 12% de (21 aos 25 anos); 32% na faixa etária de 26 aos 30 anos e 12% na faixa etária de 31 aos 35 anos.
Sobre estes dados Biccas infere que a demanda pelo ensino primário figurou como a maior no início das atividades (22 alunos), nos anos seguintes a procura caiu drasticamente (7 alunos), apesar de não ter obtido dados para qualificar como o primário foi desenhado, se ele se prestava a ensinar a ler e a escrever, imagina que este deveria ser o objetivo. A diminuição da procura por este ensino e aumento da procura pela aritmética, poderia indicar a tentativa de um diferencial para trabalhar na área do comércio, atividade profissional.
O encerramento das atividades educacionais do Centro Galego apesar de não ter uma justificativa nos documentos produzidos pela instituição, as dificuldades enfrentadas talvez já justificassem o ocorrido, cursos praticamente desertos, sobre esta e outras questões relacionadas ao funcionamento das aulas serão priorizados na próxima etapa da pesquisa.



[1] Guilherme Dellius foi o criador de um dos primeiros jornais santistas de que se tem registro: a Revista Comercial, de 1849.
[2] A respeito dessas ocupações relacionadas ao porto, eram todas dominadas pela Cia. Docas, e ocorria, algumas vezes divisões baseadas no fator racial, como forma de controle.
[3]O Bazar trazia publicações da França e de Portugal, e ficou conhecido por ser procurado por escritores e intelectuais de todo o Brasil.
[4]Essas duas instituições são complementares no que tange a representação perante aos órgãos patronais e do operariado e pequeno comércio.
[5]Biccas(2013), relatório Cnpq, intitulado: Galícia e Brasil: migração, escolarização e alfabetização de adolescentes e adultos (1871-1936).
[6]As memórias são atas anuais de prestação de contas do Centro Galego Espanhol junto aos seus sócios.

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