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EM BUSCA DA QUESTÃO FUNDAMENTAL



 

No livro O guia do mochileiro das galáxias, Douglas Adams usa a ficção científica e muita imaginação para fazer uma hilariante crítica à sociedade, assim como toda boa comédia. A parte que mais gosto é o momento em que uma sociedade antiga, em um planeta distante resolve construir um supercomputador para que lhes dê a resposta sobre “a vida, o universo e tudo o mais”. Depois de ficar milhares de anos processando, o supercomputador dá uma resposta que acabou com todas as expectativas: “42”, e explicou que a resposta é está mesma, sem  dúvida alguma, o problema é que eles não sabiam, exatamente, qual era a pergunta, a questão fundamental sobre “a vida, o universo e tudo o mais”. Então começa a busca pela tal Questão Fundamental, que só poderia ser dada por um computador ainda maior que este primeiro.

Trazendo esta estória para nosso contexto, cabe a reflexão: Será que fazemos a pergunta certa para os eventos do nosso dia a dia, sobre a vida, o universo e tudo o mais? Acredito que não e, como no livro, ficamos procurando respostas para tudo fazendo perguntas erradas ou incompletas. O que Douglas Adams nos ensina com esta anedota é que mais importante do que ter respostas é ter boas perguntas.

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