É uma tendência do ser humano recusar aquilo que é diferente do que ele entende por
“normal”. Pessoas que fogem do padrão de ‘normalidade” são vitimas de
preconceito, exclusão...
As piadas, por exemplo, geralmente são direcionadas a rótulos e esteriótipos. Rotular as pessoas e encaixá-las em padrões pré-definidos não ajuda em nada.
Nas HQs dos X-Men podemos ver as lutas de pessoas que são tratados de forma
preconceituosa por serem diferentes (apresentarem mutações genéticas).
O professor Xavier reúne alguns desses indivíduos numa Escola para
ajudá-los nas suas dificuldades e desenvolver suas habilidades.
Portanto, isso ocorre numa instituição específica, que não inclui
os seres humanos “normais”.
Hoje em dia muito se fala em Inclusão e na integração do aluno com
deficiência no Ensino Regular. A inclusão não serve apenas ao “aluno de
inclusão”, mas para todos os demais que aprenderão a conviver com quem é
diferente.
Focar somente na questão da aprendizagem é limitar as possibilidades e
se fechar no preconceito. As dificuldades do aluno no dia a dia e suas
limitações podem ser melhor trabalhadas nas salas especializadas, no
contraturno. Mas o principal ganho é para a sociedade, pois os colegas
aprenderão a conviver com as diferenças.
Isso não exclui a formação do professores e a assessoria de um
profissional específico para Inclusão, que dever ser responsável por acompanhar
de perto os alunos e auxiliar os professores com atividades e informações
necessárias ao progresso da aprendizagem.
Cada escola tem a liberdade para, democraticamente, elaborar seu PPP e
os planos de ações relacionados com sua realidade.
Com relação à questão da Inclusão isso é ainda mais
importante, tendo em vista que os alunos, problemas, especificidades, são
diferentes em cada Unidade Escolar.
As escolas, por isso, precisam adequar as normas gerais à sua realidade,
procurando auxiliar sua comunidade discente e docente naquilo que for preciso
para que a sociedade seja mais tolerante e todos os alunos possam desenvolver
suas capacidades.
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